quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS

Capítulo 19 - Padoveze



            Esse orçamento refere-se aos elementos não operacionais do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados.

                   Características:
  • Sua elaboração e analise tendem a ficar restritas às áreas de Finanças e Controladoria.
  • Exigem poucas peças orçamentárias, é mais fácil a obtenção dos seus números.

    Orçamento de Investimentos


                É um comprometimento de recursos financeiros no presente, a fim de que tal esforço gere algum retorno em determinado período futuro. É uma renúncia ao consumo presente, utilizando o recurso financeiro de forma produtiva, gerando no futuro um retorno que compense seu emprego.
    • As peças orçamentárias deste orçamento ficam restritas à alta administração da empresa. 
    • Exemplos de Investimentos: reformas de equipamentos operacionais, reforma de obras civis, aquisição de equipamentos menores (computadores, softwares, móveis, veículos).


                    Finalidades e Principais Orçamentos de Investimentos


                Em princípio todos os elementos do Ativo Não Circulante deverão ser atendidos por uma peça orçamentária. A finalidade desses orçamentos, além de serem um dado natural para o orçamento de caixa, é complementar o orçamento das depreciações por centros de custos, bem como dar subsídio para o Orçamento de Financiamentos.


                     Outros tipos de Orçamentos de Investimentos


      •  Orçamento de aquisição de investimentos em outras empresas.
      •  Orçamento de venda de investimentos em outras empresas.
      •  Orçamento de aquisição de imobilizado.
      •  Orçamento de venda de imobilizado.
      •  Orçamento de gastos gerados de intangíveis.
      •  Orçamento de baixa de ativos intangíveis.
      •  Orçamento de depreciações, exaustões e amortizações de novas aquisições e baixas.

    Orçamento de Financiamento


             Tem por finalidade prever tudo o que for relacionado com a área de obtenção de fundos, os gastos para a manutenção desses fundos e os pagamentos previstos.

          Esses fundos podem ser: Programas estratégicos de propaganda, atualização de sistemas de informação, introdução de novas tecnologias de informação, reformulação da estrutura de capital.


                     Principais Orçamentos


      •   Orçamento dos novos financiamentos ou fontes de fundos, suas despesas financeiras e desembolsos.
      •   Orçamento das despesas financeiras e desembolsos dos financiamentos já existentes.
      •   Orçamento de outras despesas financeiras.
      •  Orçamento de outras receitas financeiras.
                Para a correta elaboração dessas peças orçamentárias, principalmente as relacionadas com os financiamentos, há necessidade da identificação e coleta de todas as informações que permitam o adequado cálculo para o orçamento.

    Em linhas gerais, as informações necessárias para a elaboração do orçamento para todos os financiamentos existentes ou previstos são as seguintes:

    •  Tipo de financiamento e sua moeda de origem.
    •  Indexador contratual, se houver.
    •  Taxa de juros.
    •  Spread e comissões bancárias.
    •   Impostos incidentes (IOF-IOC, IRRF – Imposto sobre Operações Financeiras, Imposto sobre Operações de Câmbio, Imposto de Renda Retido na Fonte sobre remessas ao exterior).
    •  Prazos de carência e cronograma de amortização do principal da dívida e dos juros.


    Gostou do conteúdo? 
    Se quiser saber mais do Orçamento de Investimentos e Financiamentos segue uma apresentação bem bacana:



    Fonte: PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

    domingo, 20 de setembro de 2015

    Orçamento de Despesas Gerais


    Pessoal, hoje abordaremos os principais conceitos que encontram-se no capítulo 18 do Livro do Padoveze.

    Primeiramente, oportuno destacar que diversos aspectos devem ser observados para a elaboração desta etapa do orçamento, dos quais apresentamos, entre outros, os principais:

    • Orçamento seguindo a hierarquia estabelecida;
    • Departamentalização; 
    • Orçamento para cada área de responsabilidade;
    • Custos Controláveis; 
    • Quadro de premissas; 
    • Levantamento das informações-base; 
    • Observação do comportamento dos gastos; 
    • Orçar cada despesa segundo sua natureza comportamento.


    Conceitos importantes:


    Organograma empresarial e departamentalização: o critério mais utilizado para a estrutura do orçamento é o da departamentalização. São criados centros de custos ou centros de despesas.

    Accoutability e custos controláveis: cada centro de custos deve ter seu orçamento e sua responsabilidade. Cada responsável deve fazer sua prestação contas.

    Rateio no orçamento de despesas departamentais: deve-se evitar o rateio nos orçamentos. As despesas devem ser alocadas aos centos de custos.

     Orçamento por atividades: as empresas que utilizam o Custeio ABC para os custos, devem utilizar o mesmo método para os orçamentos.

    Características comportamentais dos gastos: cada despesa deve ser orçada segundo duas características comportamentais. Geralmente são custos e despesas fixas e custos e despesas variáveis.

    Custos fixos comprometidos: são os custos ligados intrinsecamente à utilização de um parque fabril ou comercial são os gastos para manter a fábrica ou as vendas em operação. Aluguéis de imóveis operacionais, prestação de arrendamento mercantil de equipamentos, taxas de funcionamento, gastos com associações de classe, contratos de manutenção e conservação de imóveis e edifícios.

    Custos fixos discricionários: são os gastos administrados e podem ser alterados, dependendo da dotação orçamentária anual. Podem ser evitados ou minimizados. Despesas com publicidade e propaganda, contratos de assessoria e consultoria, benefícios sociais a empregados, doações e subvenções, despesas com treinamento de pessoal.

    Custos variáveis: quando o custo tem relação direta e proporcional com o volume de produção. Materiais diretos e comissões sobre vendas.

    Custos semivariáveis: custo que tem sua variação diferente da proporção do volume produzido.
    Gastos com ferramentas, dispositivos, manutenção, materiais auxiliares, materiais de escritório.

    Custos semifixos: têm uma parcela fixa e uma parcela que varia com a produção. Despesas com telefone, energia elétrica, água e esgoto, contratos de consumação mínima.

    Custos estruturados: quando há variação em relação ao elemento sob o qual é estruturado ou ligado, e é a causa de seu valor maior ou menor. Despesas de viagens relacionadas com a quantidade de vendedores, assistentes técnicos e compradores, despesas de consulta a entidades de proteção ao crédito, que estão relacionadas com os pedidos de venda e análise de crédito a serem efetuados, despesa de cobrança com duplicatas são estruturadas em relação à quantidade de duplicatas emitidas.

    Determinação do comportamento dos custos e orçamento: a experiência empresarial é suficiente para classificar os custos. Mas, pode ser necessário um estudo mais aprofundado.

    Despesas a serem orçadas: cada departamento deve ter seu próprio orçamento. São quatro grupos gerais: mão-de-obra direta e mão-de-obra; consumo de materiais indiretos; despesas gerais departamentais; depreciações e amortizações departamentais.

    Mão-de-obra: remuneração paga aos funcionários e os encargos sociais incidentes. Salários, horas extras, prêmios de venda, prêmios de produção, adicionais legais. Encargos legais, férias, décimo terceiro salário, assistência médica, alimentação, transporte de funcionários, plano de aposentadoria.

    Dados quantitativos: número de funcionários por centro de custo, direitos e indiretos; horas a serem trabalhadas por centro de custo, diretas e indiretas.

    Consumo de materiais indiretos: materiais auxiliares, ferramental e dispositivos, combustíveis, lubrificantes, material de manutenção, material de conservação e limpeza, materiais de segurança do trabalho, material de expediente, material de escritório.

    Despesas gerais departamentais: energia elétrica; telecomunicações e comunicações; despesas de
    viagens, estadias e refeições; gastos com consumo de água e esgoto; publicidade, propaganda, brindes, anúncios, publicações; comissões sobre vendas; aluguéis e arrendamento mercantil; fretes e carretos de venda; outros fretes e carretos não incorporados ao custo dos materiais; seguros de todos os tipos; serviços terceirizados; outros serviços de terceiros não incorporados ao custo dos materiais; consultoria, assessoria, auditoria externa; despesas legais; serviços autônomos.

    Depreciações e amortizações: no orçamento, deve-se colocar os itens já existentes e os que serão adquiridos.

    Premissas e dados base: aumentos periódicos, indicadores de correção de preços, variações de produtividade, sazonalidade.


    quarta-feira, 9 de setembro de 2015

    Orçamento de Vendas e Produção

          Orçamento de vendas, nada mais é que o plano de vendas da empresa para um determinado período de tempo. Sua principal função é a determinação do nível de atividades futuras da empresa. Na elaboração do orçamento de vendas, são consideradas variáveis de mercado consumidor, de produção, de mercado fornecedor, de trabalho e outras variáveis de recursos financeiros, sendo que estas podem afetar em maior ou menor grau a empresa. A formulação do orçamento de vendas, requer que a definição de políticas gerias, decisões de técnicas sobre tendências de mercado para lançamento de novos produtos e serviços, a prospecção de preços, a expansão ou retração de futuros mercados de atuação, a competência, a motivação de equipes, o composto de marketing - que entra promoção, publicidade e propaganda - sejam analisados com tranquilidade.

          A dificuldade para formular um orçamento de vendas, muitas vezes é devido à falta de informação necessária e também da impossibilidade de algumas variáveis. O orçamento de vendas está diretamente ligado com os seguintes itens: a capacidade do mercado de absorver produtos ou serviços, o nível de futura demanda, o potencial da equipe de vendas, o dimensionamento da produção e também as perspectivas de expansão do mercado onde a empresa irá atuar.

              Enfim, o orçamento de vendas deve dizer o que a empresa deverá produzir e qual a quantidade dessa produção para que a mesma seja vendida. Sempre há nesse orçamento os seguintes objetivos: dar velocidade no atendimento ao cliente, melhorar a qualidade, assegurar o preço certo e o prazo certo, a quantidade a ser produzida. Em síntese, o produto certo, no lugar certo e no tempo certo.

              Após realizar a projeção de vendas inicia-se a elaboração do orçamento que envolve a projeção das matérias-primas, mão-de-obra direta, os custos indiretos de fabricação, de acordo com as unidades a serem vendidas e política de estoques de produtos prontos definidas pela empresa. Conseguimos entender que o orçamento de produção é uma estimativa da quantidade de bens que devem ser fabricados durante o exercício. Os passos para a elaboração do orçamento de produção envolvem estabelecer as políticas relativas aos níveis de estoque, a determinação da quantidade total de cada produto a ser fabricado, em determinado período, programar e distribuir essa produção de períodos.

            O orçamento de produção bem definido e formulado, nos mostra a respeito da capacidade de produção os seguintes itens: a melhoria máxima na utilização da capacidade de produção evitando a ociosidade na capacidade produtiva e também a máxima na estabilidade da produção, prevenindo oscilações consideráveis entre os períodos de alta e baixa produção, que acarretam custos adicionais e instabilidade na mão-de-obra. 

    terça-feira, 8 de setembro de 2015

    Orçamento de Materiais e Estoques

    Nesta postagem vamos abordar, resumidamente, o capítulo 17 do Livro do Padoveze, Orçamento de Materiais e Estoques.

    17.1 Aspectos gerais do orçamento de materiais

    O orçamento de materiais é compreendido por:
    •    Consumo de materiais;
    •     Estoque de materiais;
    •     Compras de materiais;
    •     Saldo final mensal de contas a pagar a fornecedores.

    Tipos de materiais

    Diretos: são os ligados á estrutura do produto: como MP, componentes agregados à MP transformada e materiais de embalagem.  Podem ser mensurados por meio de uma medida de consumo. Quantidade de MP, horas de MOD, número de embalagens, entre outros, todos estes tem-se como saber o quanto foi utilizada para a produção.
    Indiretos: são os necessários para a produção, mas não são incorporados aos produtos. Como: materiais auxiliares necessários para a produção e consumidos durante o processo, materiais para manutenção de equipamentos e instalações e despesas administrativas.  Estes não podem ser mensurados, como aluguel, não é possível obter uma medida certa, a não ser por meio de rateio.

    Para executar estes orçamentos é necessário observar alguns aspectos como:

    • conhecer a estrutura do produto – identificar os materiais que formam o produto final.
    • conhecer os lead times dos processos  de produção, vendas e compras - que seria o ciclo do processo produção, vendas e compras, demanda dos materiais.
    • comportamento da demanda dos materiais os materiais diretos possuem um comportamento de demanda dependente, pois são atrelados à estrutura do produto e a quantidade dos materiais depende da quantidade a ser produzida. A maior parte dos materiais indiretos possui comportamento de demanda independente, ou seja, não estão atrelados à estrutura do produto, alguns, principalmente os auxiliares, possuem uma correlação de consumo direta com o processo de fabricação.
    • Sistema de custos e custo dos materiais dos produtos – os sistemas de custos são grandes aliados no para o orçamento de materiais e estoques
    • Orçamento de consumo de materiais – Para realizar este orçamento é importante saber:

          a) o orçamento do programa de produção;
          b) estrutura dos produtos constantes do programa de produção;
          c) informações de demanda média dos materiais indiretos;
          d) preço de compra dos materiais constantes dos sistemas de suprimentos;
          e) política de estocagem.

          B e D são utilizados para a apuração do custo unitário dos materiais por produtos.

    • Apuração do custo unitário de materiais por produto – a metodologia utilizada consiste em manter o custo unitário com preços fixos em uma data-base, para depois, na elaboração do orçamento do consumo, fazer uma indexação média, se for o caso, em virtude das eventuais variações de preços previstas.
    • Impostos sobre as compras – identificar os impostos sobre as entradas e suas respectivas alíquotas.
    • Orçamento de compras e estoque de materiais - o orçamento de compras de materiais decorre: da política de estoque de materiais, do orçamento de consumo de materiais – líquido de impostos e dos impostos incidentes sobre compras de materiais. A mensuração dos estoques de materiais é feita após a adoção do critério de valorização (peps, ueps ou Preço Médio Ponderado). O mais usual é o preço médio ponderado.

    A metodologia ideal para a mensuração dos estoques de materiais é:

    • identificar pelo MRP as quantidades que o sistema projeta como estoque final de cada item de MP, componente e material indireto;
    • fazer a projeção do preço médio sem impostos, de cada material, tomando como base as dados do estoque inicial e os preços médios de compra orçados;
    • elaborar a mensuração de cada item pelo preço médio obtido acima.

           Esta é a metodologia ideal, mas que nem sempre é usada devido ao custo/benefício, normalmente as empresas costumam utilizar um prazo médio de estocagem em dias de consumo.

    17.2 Orçamento de estoques de produtos em processo e produtos acabados

    É necessário orçar os custos:
    • Da produção;
    • Da produção acabada;
    • Da produção inacabada (estoque em processo);
    • Da produção vendida;
    • Do estoque de produtos acabados.


             Com estes dados é possível orçar:

    • Estoque de produtos em processo e custo da produção acabada - para a elaboração deste orçamento, os insumos de produção são separados em 2 grandes grupos: custo dos materiais e custos de transformação. O custo dos materiais da produção em processo foi obtido no Orçamento de Consumo de Materiais. O orçamento dos custos de transformação será abordado no próximo capítulo.
    • Estoque de produtos acabados e custo dos produtos vendidos - partindo do custo de produção, podem-se elaborar o custo médio dos produtos fabricados e, consequentemente, vendidos ou estocados. De maneira simples, para calcular o estoque final, soma-se o estoque inicial com a produção e diminuímos as vendas.
    • Variação dos estoques de produção - de maneira simples, para calcular esta variação, soma-se o Estoque Final em Processo ao Estoque Final Acabado.



    Fonte: PADOVEZE, Clóvis L. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Cengage Learning, 2012



    Produção deve cair em setembro e outubro, diz Anfavea

    São Paulo - A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus deve continuar caindo nos meses de setembro e outubro, previu nesta sexta-feira, 4, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

    Segundo ele, a queda será consequência das medidas de corte da produção para ajustar os níveis de estoques ao baixo volume de vendas.

    "O ajuste pode se dar de duas formas: com a retomada do mercado, que, nesse cenário, não conseguimos enxergar nesse momento, ou via ajuste da produção", comentou durante entrevista coletiva à imprensa para apresentar os dados do setor de agosto.

    No mês passado, a produção total caiu 3,5% ante julho e tombou 18,2% na comparação com agosto de 2014, fazendo com que, no ano, acumule recuo de 16,9% até agosto.

    No oitavo mês de 2015, o estoque total de veículos nos pátios das concessionárias e das montadoras aumentou de 345,6 mil em julho para 357,8 mil unidades, segundo dados Anfavea.

    Com o crescimento, o estoque total de veículos no oitavo mês do ano era suficiente para 52 dias de vendas, período maior do que os 50 dias em julho.

    Moan lembrou que, em todo o mundo, o setor considera ideal um estoque equivalente a 30 dias de venda, mas destacou que, no caso do Brasil, os níveis de estoque são naturalmente "bastante altos" em razão da competitividade.

    "Somos um mercado mais competitivo do mundo. Temos quase 2,8 mil marcas e versões oferecidas pelas montadoras e 63 marcas disputando mercado brasileiro", explicou.

    Esse ajuste da produção, lembrou Moan, se dará principalmente por meio do afastamento de funcionários das fábricas.

    De acordo com números da Anfavea, só em setembro, 27,4 mil funcionários estarão afastados por meio de lay-off (suspensão temporária dos contratos), férias coletivas ou individuais, e licença remuneradas, entre outros.

    O número representa pouco mais de 20% do total de empregados do setor até o fim de agosto (134,3 mil funcionários).

    Luiz Moan, saiu em defesa pública do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O executivo afirmou que o ministro tem demonstrado a "firmeza necessária" para a condução do ajuste fiscal e que, por isso, tem o apoio da indústria automotiva.

    "É fundamental que a conclusão do ajuste macroeconômico e fiscal se dê o mais rápido possível. Sem ele, não sabemos qual a regra do jogo. (...) E o ministro Levy tem demonstrado a firmeza necessária", afirmou.

    Em sua fala, o executivo também teceu elogios ao trabalho dos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

    O presidente da Anfavea avaliou ainda como "corajosa" a atitude do governo de enviar ao Congresso Nacional o Orçamento para 2016 prevendo déficit primário, o que ele chama de "orçamento verdadeiro.

    "Mas sabemos da necessidade de ter um superávit primário no cenário de ajuste. Por isso, espero uma solução positiva para o Brasil na tramitação no Congresso", destacou.

    Apesar dos elogios, Moan criticou a possibilidade de criação de novos impostos ou aumento de tributos no País.

    Na avaliação dele, "não cabe" mais aumento da carga tributária não só para a indústria automotiva, mas para a economia brasileira como um todo, pois o País já possui uma das maiores cargas do mundo, o que prejudica a competitividade da indústria.

    Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/producao-deve-cair-em-setembro-e-outubro-diz-anfavea

    segunda-feira, 7 de setembro de 2015

    6º Congresso de Controladoria e Finanças e de Iniciação Científica em Contabilidade da UFSC

    Apresentação de trabalhos dos nossos colegas e professores.


    De 30/09 a 02/10/2015 acontecerá o 6º Congresso de Controladoria e Finanças e de Iniciação Científica em Contabilidade em Florianópolis.

    Você Sabia?

    A participação nesse tipo de evento, com certificado, pode ser utilizado como atividade complementar. Conforme estabelecido pelo departamento de Ciências Contábeis da UFRGS, abaixo tem alguns exemplos de eventos e sua pontuação respectiva.

    • A participação em Congresso Nacional ou Regional dá direito a 10 pontos por evento;
    • Apresentação de trabalho (oral ou pôster) em congressos da área e de áreas afins dá direito a 10 pontos por trabalho;
    • A publicação de artigo em anais de congresso dá direito a 10 pontos por artigo.

    Neste evento serão apresentados diversos trabalhos científicos do quadro de professores, alunos e ex-alunos da UFRGS. Confira abaixo os trabalhos que foram aprovados:







    Valores da Inscrição no evento
    • Professores: R$ 300,00
    • Alunos de Pós-graduação: R$ 150,00
    • Alunos de Graduação: R$ 70,00
    • Profissionais registrados no CRC e Avaliadores de trabalhos do evento: R$ 200,00
    A UFRGS oferece um auxílio evento para que o aluno possa custear algumas despesas durante a participação de eventos dentro ou fora da universidade. Para mais informações acesse o site da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - http://www.ufrgs.br/prae/bolsas/auxilios-financeiros.


    Local de realização do evento:
    • Associação Catarinense de Medicina (ACM)

    quarta-feira, 2 de setembro de 2015

    XV Convenção de Contabilidade do RS

    Aconteceu!

    Participação de professores, alunos e ex-alunos da UFRGS na XV Convenção de Contabilidade do RS.


    Nos dias 26, 27 e 28 de agosto de 2015, aconteceu a XV Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, realizada pela ACCRGS - Academia de Ciências Contábeis do Rio Grande do Sul e organizada pelo CRCRS.

    Nessa edição do evento o tema foi Contabilidade o poder da informação em suas mãos. No evento aconteceram a Feira de Negócios e Oportunidades, diversas palestras e apresentações de trabalho técnicos e científicos.

    Dentre as grandes figuras que estiveram no evento, queremos destacar nossos professores e colegas da faculdade, que além de visitantes também apresentaram trabalhos e palestraram.

    A professora Márcia Bianch participou do evento como debatedora na Sessão interativa: "Contabilidade governamental e do Terceiro Setor", na qual, um dos trabalhos apresentados era de autoria de Nadine Tomasel, aluna que se formou no dia 28.08.2015 no curso de Ciências Contábeis/UFRGS; Ariel Behr, professor e paraninfo da turma dos formandos de contabilidade 2015/01 e Jeferson Luís Lopes Goularte, professor assistente da Universidade Federal do Pampa.

    O professor Diego de Oliveira Carlin, apresentou o trabalho "Identificação do ciclo de vida dos municípios do Rio Grande do Sul: uma análise por meio da demonstração dos fluxos de caixa e pelo método CHAID" o estudo foi desenvolvido por ele, pela professora Fernanda Victor Carlin e por Paula Fernanda Fachina, ex-aluna da UFRGS. O trabalho foi apresentado na Sessão interativa: "Contabilidade governamental e do Terceiro Setor", coordenada pela professora Romina Batista de Lucena de Souza.

    Professor Diego, também apresentou o trabalho "Modelo de alocação de auditores em empresas de auditoria por meio de programação matemática linear" na Sessão interativa: "Auditoria e Perícia – Governança corporativa" coordenada pela professora Márcia. A contadora e ex-aluna da UFRGS Maísa Schuh e a professora Fernando também fizeram parte deste estudo.

    Na Sessão interativa: "Contabilidade gerencial", teve a apresentação do trabalho "Aplicação do Sistema Time-Drive Activity-Based Costing: estudo de caso em uma microempresa do setor metalúrgico", pela também formanda Julia Flach Allgaier e pela professora Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro.

    Quem também estava presente no evento, era a professora Ana Tercia Lopes Rodrigues, vice-presidente de Gestão do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que participou do 2º Fórum Mulheres Movidas por Desafios.

    A Convenção acontece a cada dois anos, então fique ligado para participar da próximo, quem sabe até apresentar um trabalho!

    Lembrando que a participação neste tipo de evento, gera créditos complementares para os alunos.

    Algumas fotinhos do evento!